Assalto ocorreu em setembro de 2016 e foi o maior registrado pela polícia em 2016. Polícia tenta identificar e localizar receptadores dos objetos roubados.
A Polícia Civil prendeu duas pessoas suspeitas de roubarem mais de R$ 1,5 milhão em produtos do depósito de uma loja em Cuiabá, em setembro de 2016. Na ocasião, seis homens entraram armados no estabelecimento, localizado no Bairro Jardim Industrial, e fugiram levando diversos aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos.
Segundo a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), os dois
suspeitos foram presos por força de mandado de prisão. A última prisão
ocorreu na terça-feira (18), mas foi divulgada pela polícia nesta
quinta-feira (20). Um terceiro suspeito também foi identificado pela
Derf, mas foi assassinado em dezembro deste ano, durante uma ação
criminosa, conforme a polícia.
De acordo com a Derf, para praticar o crime, os assaltantes abordaram o
gerente da loja quando ele saía de casa. O funcionário foi obrigado,
sob ameaça, a levar o bando para o depósito da loja. Durante o roubo,
segundo a polícia, os assaltantes danificaram todo circuito interno de
imagens de segurança do estabelecimento.
As investigações da Derf apontam que os produtos que foram roubados
pelo bando foram armazenados em dois caminhões de uma empresa
terceirizada, que os assaltantes haviam levado até o depósito para
carregar a carga.
Identificação dos suspeitos
Conforme a polícia, três dos suspeitos de envolvimento no roubo foram
identificados pelas vítimas por meio do arquivo fotográfico da Derf e os
caminhões usados para levar os produtos foram recuperados. Segundo as
investigações, um dos suspeitos possui dezenas de passagens criminais e
processos tramitando nas comarcas de Cuiabá, Várzea Grande, Campo Novo
do Parecis e Rondônia.
O caso é investigado pelo delegado Guilherme Berto Nascimento
Fachinelli, que indiciou os suspeitos pelos crimes de roubo majorado por
concurso de pessoas, emprego de arma e restrição de liberdade e também
por associação criminosa.
Segundo o delegado, o roubo foi o maior registrado pela polícia no ano
de 2016 e, agora, as investigações continuam no intuito de identificar e
localizar os receptadores dos produtos roubados.
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